Paula Cristina Costa
IELT, FSCH-UNL
"António Ramos Rosa, O que não pode ser dito"
A partir da análise de alguns textos do poeta, procura-se perceber como a linguagem poética resiste ao visível/dizível e procura na imagem, muitas vezes plástica, os contornos da sua efectivação.
Paula Cristina Costa é Professora Auxiliar com Agregação da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, desde 1988. As suas principais áreas de investigação são a da Literatura Portuguesa do século XX e a da Literatura Portuguesa Contemporânea. A sua Dissertação de Mestrado intitula-se As Dimensões Artísticas e Literárias do projecto Sensacionista (1990, inédita) e a sua Tese de Doutoramento, António Ramos Rosa, um poeta in fabula (Quasi Edições, 2005). Tem vários artigos e estudos publicados em Revistas Literárias em torno da obra de Pessoa, de Sá-Carneiro e de alguns poetas contemporâneos. Sobre a obra de António Ramos Rosa e para além de António Ramos Rosa, um poeta in fabula, destacam-se ainda os seguintes estudos: «António Ramos Rosa, um Vicente Aleixandre com um poeta grego lá dentro», in Revista Relâmpago, Lisboa, Fundação Luís Miguel Nava/Relógio D’Água, n.º 5, 1999, pp. 75-80; «Da palavra nómada aos limiares da palavra amotinada pelo desejo», Prefácio a Volúveis Diademas, Ed. Ausência, Col. Presença dos Poetas, Porto, 2002; «Da palavra que abre para o aberto como um relâmpago de nada», Posfácio a Relâmpago de nada, Braga, Editora Labirinto, 2004; «A influência de alguns autores em língua espanhola na poesia de António Ramos Rosa», in Revista Espacio/Espaço Escrito, nº 24 y 25, Dir. Ángel Campos Pámpano, Badajoz, 2004, pp. 169-176; «Para António Ramos Rosa, a celebração da palavra e dos afectos», in Um poema para Ramos Rosa, Antologia, Fafe, Labirinto, 2008; Prefácio a António Ramos Rosa, Poesía (Traducción, epílogo y cronología de Miguel Ángel Flores), Universidad Autónoma Metropolitana, Col. Mascarón, n.º 5, México, 2008.